Por Marina Tiellet, Melissa Vasques e Thiago Costa
Surgido no exterior como estratégia de combate ao déficit habitacional em uma Europa pós-Segunda Guerra e, posteriormente, difundindo-se no programa norte-americano (DINIZ, 2016), a locação social desenha-se, em suas distintas configurações e formas, como um serviço de moradia ofertado pelo Poder Público.
A moradia passa a ser objeto de uma prestação de serviço e não mais de um produto, distinguindo-se das demais políticas habitacionais por ofertar moradia sem a transferência da propriedade. Por meio de um pequeno aluguel e/ou taxa o Estado disponibiliza acesso à moradia a certos perfis populacionais. No caso do exemplo brasileiro, em São Paulo, o programa buscou priorizar a região central para enfrentar a segregação socioespacial e a inacessibilidade da casa própria em tais endereços. Surgem então como um serviço público contínuo.
Algumas das características mais estratégicas e de maior potencial de impacto da locação social:
- a influência no mercado de locação popular, podendo regular indiretamente os preços de locações residenciais e combater valores abusivos praticados em cortiços e aluguéis privados semelhantes;
- a propriedade, por ser pública e intransferível, permanece fora do mercado, estando, portanto, imune às pressões do mercado imobiliário e evitando a distorção dos modelos de habitação social baseados na propriedade privada – nos quais movimentos especulativos impelem, por diversas vezes, sobretudo nas regiões centrais, a revenda de unidades para populações mais privilegiadas;
- a mobilidade residencial e flexibilidade na relação com o território, facilitando a mudança de endereço segundo novas condições econômicas ou necessidades do morador – questão essencial para trabalhadores informais e sujeitos a atividades esporádicas ou transitórias, que definem muitas vezes a sujeição à cortiços, tal como reforça pesquisa de 2015, na qual 48% dos moradores dos 92 imóveis encortiçados de São Paulo avaliados iam trabalhar a pé e quase 75% deles gastavam menos de trinta minutos no trajeto para o trabalho (BALBIM, 2015);
- a capacidade de atuar em regiões centrais com infraestrutura e oferta de trabalho, aproximando residência e oportunidades de emprego, reabitando zonas “abandonas” e criando opções regularizadas de residência para baixa renda em locais com vocações populares, mas inacessíveis diante dos valores para aquisição de imóveis e terrenos.
Estas potencialidades já haviam sido destacadas na Política Nacional de Habitação (2004) para viabilizar a produção habitacional dentro do perímetro urbano, evitando a proliferação de loteamentos fora da malha urbana, por meio da promoção de linhas de financiamento para apoiar a reabilitação urbana e o adensamento de áreas centrais desocupadas, com habitação de interesse social, de forma a otimizar a infraestrutura instalada, associando a locação social com contribuição estratégica ao equilíbrio do mercado e redução do déficit habitacional.
Entrave cultural
No entanto, essa mesma base representa, no contexto brasileiro, um gargalo à adesão diante do arraigado modelo patrimonialista da casa própria – consolidado ao longo de extenso processo histórico, econômico e cultural, associando o acesso à moradia à propriedade privada, e às ambições populares ao sonho da casa própria. Sonho este que se reveste, simultaneamente, de elementos subjetivos quanto objetivos, ao consubstanciar, no imóvel, um projeto de vida e um mecanismo de ascensão social – muitas das vezes o único patrimônio familiar e fonte de alguma segurança, estabilidade financeira e investimentos previsível em um país volátil.
Essa cultura é alimentada ainda nas intervenções urbanas – e que se reflete mesmo nas políticas de habitação social nas quais se estimulam a produção e o financiamento de habitação popular própria em regiões cada vez mais periféricas. Até 1997 foram construídas 151 mil habitações populares pela COHAB e CDHU em São Paulo, sendo destas 62% na Zona Leste e nenhuma no Centro (DINIZ, 2016).
Essa produção se revela cada vez mais incapaz de dar conta da demanda habitacional ou responder adequadamente aos impasses e complexidades da questão habitacional dos grandes centros urbanos: a inacessibilidade da aquisição de moradia de qualidade e bem localizada para as camadas populares; a dificuldade de manter estas moradias em regiões que já contam com infraestrutura pública, oferta de trabalho e serviços; a sujeição a formas precárias e informais de habitações custosas em cortiços e ocupações em áreas bem localizadas.
Trata-se, portanto, de uma cultura que merece um olhar crítico e atento – sobretudo para encontrar brechas, ainda que esperar uma alteração massiva ou imediata desse comportamento social pareça irreal. No entanto, é preciso enfrentar os entraves culturais para que toda a força do instituto da locação social possa ser explorada.
EXPERIÊNCIA PAULISTANA DA LOCAÇÃO SOCIAL: o sucesso do Palacete dos Artistas
Ainda recente e de dimensão reduzida no território nacional, a locação social teve suas primeiras experiências na cidade de São Paulo a partir de 2002.
Instituído pelo Programa de Locação Social de São Paulo na Gestão da Prefeita Marta Suplicy, vinculado à Ação Morar no Centro por meio da Resolução nº 23 do Conselho do Fundo Municipal de Habitação (2002) e com sua extensão para a criação de um parque público de locação no Plano Municipal da Habitação de São Paulo (PMH), o programa paulistano de locação social conta hoje com mais de 903 unidades habitacionais já entregues, em 6 empreendimentos divididos em novos imóveis (Res. Parque do Gato – 2004; Condomínio Olarias – 2004 e Res. Vila dos Idosos – 2007) e em reformas de edifícios preexistentes (Ed. Asdrúbal do Nascimento – 2009; Ed. Senador Feijó – 2009 e Palacete dos Artistas – 2014).
O programa apresenta resultados significativos e indica caminhos possíveis na gestão de aspectos delicados da problemática habitacional na capital paulistana, ainda que apresente uma série de desafios na sua implantação e manutenção. Estes desafios envolvem a não implantação de programas integrados de geração de emprego e renda; a não execução de áreas integradas ou adjacentes para atividade econômica e fonte de renda local; entraves e ineficiências na gestão condominial e social, inclusive no referente à autogestão; falta de subsídios, fiscalização e acompanhamento social, bem como a inadimplência dos moradores (GATTI, 2015/2020).
O Palacete dos Artistas
Escolhemos analisar o exemplo de locação social que congrega dois elementos fundamentais: (i) reocupação de edifícios subutilizados na região central da cidade, e (ii) um público-alvo com menor apego ao sonho da casa própria. Trata-se do caso do prédio histórico construído em 1910, localizado na avenida São João, próximo à famosa esquina com a Avenida Ipiranga, que se tornou referência importante do modelo de locação social.
O atual Palacete dos Artistas fora construído com propósitos residenciais por Antonio Borges Caldeira. Funcionou como hotel a partir da década de 1950, sob o nome Palacete Cinelândia e, posteriormente, Hotel Cineasta até 2001, quando fechou suas portas e permaneceu abandonado até ocupação do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, em 2011.
Após retirada da ocupação do prédio em 2012, no contexto do Programa Renova Centro e sob pressão de constantes reivindicações da categoria artística, a execução de um projeto de residência específica para artistas idosos se iniciou. O projeto se deu por meio do Programa Especial de Habitação Popular (PEHP) com custo total de R$ 8,2 milhões, dos quais R$ 4,2 milhões foram utilizados apenas para a desapropriação do edifício tombado. O edifício passou 2 anos, em reforma para abrigar os 50 apartamentos, em 4 diferentes plantas (de kitnets até unidades de 40m2).
Um dos fatores centrais do êxito do projeto é justamente o específico recorte social adotado para definição dos novos residentes: o projeto foi pensado e destinado exclusivamente para artistas com mais de 60 anos, com renda de até três salários-mínimos e cadastrados em entidades artísticas. Os beneficiários eram moradores que, em sua grande maioria, recebiam regularmente algum tipo de renda, auxílios sociais ou aposentadorias – contribuindo para o baixíssimo índice de inadimplência verificado no empreendimento.
Pertencentes a entidades como Sindicato dos Artistas, Movimento de Moradia dos Artistas e Técnicos, Cooperativa Paulista de Teatro, Associação Cultural de Condomínio dos Artistas e Técnicos, Ordem dos Músicos, Balé Stagium, GARMIC e Associação Nova Conquista, os moradores cadastrados no ano de 2008 e que aguardaram a entrega das unidades em dezembro de 2014, constituem um enorme conjunto de músicos, cantores, atores e diretores de teatro que enfrentam dificuldades financeiras e/ou não possuem moradias.
Para estes, o programa define que cada um deles irá destinar entre 10%, 12% e 15% de sua renda mensal (para aqueles com 1, 2 e 3 salários-mínimos, respectivamente) para o pagamento do aluguel do apartamento, sendo necessária a renovação de seu contrato a cada quatro anos e arcar individualmente com seus custos individuais de luz e internet, além do condomínio fixo de R$40,00 (despesas de água inclusos).
Entrevistamos Maitê Alves – nome artístico Maria Teresa Alves, ou “Tê”, para os amigos. Uma incansável e ativíssima artista de 80 anos, nascida em uma vila de pescadores em Boicana/Guarujá e orgulhosa moradora do Palacete há 6 anos completos do dia 7 de janeiro de 2021, que gentilmente cedeu seu concorrido tempo para uma longa e simpática conversa sobre suas memórias e vivências.
Apesar de seus diversos compromissos, como síndica do Palacete, cuidadora dos vizinhos, tia-bisavó, viajante, voluntária, atriz, palhaça, diretora de arte e de outras funções que acumula (mesmo com a pandemia que adiou 2 projetos artísticos que estava dirigindo e 1 viagem ao Canadá), Maria Teresa continua dirigindo incessantemente um espetáculo com estreia para ano que vem.
Os artistas organizados em entidades e com DRT (registrados na Delegacia Regional do Trabalho) reivindicavam, mesmo antes de 2008, um sistema de moradia para a classe, que enfrenta especiais dificuldades ao envelhecer e já havia pressionado e apresentado propostas aos prefeitos Marta Suplicy (2001-2004) e José Serra (2005-2006), sem avanços concretos. Só a partir de ação da atriz Nicette Bruno e Paulo Goulart junto ao prefeito Gilberto Kassab, o poder público teria começado as movimentações e a busca por edifícios abandonados na área central para a execução da proposta. “Encontrando” o antigo Hotel Cineasta, prédio foi reformado, após desocupação e desapropriação em 2012, e entregue em 2014 na gestão do prefeito Fernando Haddad (2013-2016) aos artistas sorteados que estavam inscritos na lista de demanda.
Foi o caso da Maitê, que foi sorteada e é uma das moradoras iniciais de uma das plantas maiores do edifício. Ela considera o apartamento, com sala, cozinha, quarto e banheiro, confortável e adequado para uma pessoa.
Além dos apartamentos, o edifício apresenta muitos outros espaços que foram pensados e construídos (na etapa projetual ou posteriormente) especialmente para os inquilinos – como a área médica, enfermagem, fisioterapia e odontologia, áreas de lazer, salão de festas, salas multiuso, horta, refeitório e lavanderia comunitários – e gerenciados em parceria com a COHAB-SP, com destacada participação pelos próprios moradores.
Uma vez que a COHAB-SP não arcaria com todas as despesas do imóvel, os moradores foram instruídos a criar um fundo de reserva – com o qual foram capazes de implantar, desenvolveram e manter lavanderia, biblioteca, 2 jardins, sala de costura, sala de jogos virado para o jardim, câmeras de segurança e limpeza das áreas comuns; e para o qual contribuem, aqueles que podem, com uma taxa que varia conforme as despesas das áreas comuns, a manutenção básica, as necessidades comuns e a quantidade de contribuintes.
Nessa autogestão, a própria Maitê e sua vizinha, Valéria di Pietro (ex-diretora e coordenadora de Projetos de Teatro da Febem), são espécies de síndicas do prédio, sendo responsáveis pela minuciosa organização, zeladoria e fiscalização do Palacete dos Artistas. Como relatou Maitê, Valéria faz os orçamentos e finanças, e ela faz as compras do condomínio e gerencia a parte operacional, do dia a dia – inclusive fazendo o papel de vizinha atenciosa dentro de uma comunidade em que há preocupação e cuidado recíprocos entre os diversos moradores. Há muitas histórias sobre como os moradores se certificam sobre a boa saúde uns dos outros, ajudam a decorar as casas dos vizinhos e trocam favores cotidianos.
Maitê Alves nos conta que a comunidade residencial foi fortalecida ao decorrer dos anos e apropriou-se de diferentes formas de usos dos espaços de lazer que foram construídos. Assim foi com o teatro no primeiro andar, biblioteca, ateliê, lavanderia e a sala de leitura, onde montaram um cineclube. Durante seus 6 anos de residência no prédio, foram organizadas diversas atividades para os moradores e seus familiares, tudo a partir do fundo de reserva – inclusive a realização de peças de teatro, shows, festas “julinas” (já que em junho, grande parte dos moradores possuem as festas juninas de netos e familiares para ir) e de natal, nas quais participam residentes, familiares e convidados.
Esse exemplo reforça a importância, no modelo da locação social, da autogestão e de tirar proveito de laços comuns dos residentes para criar um senso de comunidade e fomentar a relação destes com o espaço em que residem e seus entornos – impactando diretamente em novas relações com a área central e sua reocupação.
Infelizmente estas atividades comunitárias foram as mais afetadas pela pandemia de COVID-19. Parte das vivências em comunidade no edifício, por consequência do isolamento, foram suspensas ou limitadas. De acordo com Valéria, houve uma sensação de perda generalizada pelos condôminos: “Aqui, nós temos uma convivência e uma vivência de comunidade muito intensa. Aos domingos, por exemplo, alguns moradores se reuniam em um almoço. Por ora, isso é impossível. Os almoços de domingo fazem muita falta.” (Entrevista dada para o jornal O Estado de São Paulo, 17 de junho de 2020).
Em 2020 teve festa julina, nem mesmo festa de natal. No entanto, Maitê garantiu que até o dia 07 de dezembro de 2020, a árvore de natal do Palacete estaria montada e disposta no hall de entrada do prédio. E, graças a mudanças de alguns hábitos, medidas sanitárias básicas e fortes laços comunitários – o uso da máscara generalizado, diminuição de passeios e contatos desnecessários com o mundo exterior, rodízio entre os moradores sobre quem fará as compras de mercado e farmácia para todos e atenção à saúde e a rotinas dos vizinhos – nenhum caso de contaminação por COVID havia ocorrido até a entrevista realizada no final do segundo semestre de 2020.
Muitos moradores estão aproveitando esse momento de introspecção para desenvolverem novos projetos ou finalmente realizarem aqueles que estavam só no papel. É o caso do cantor Raimundo José, de 77 anos: “…neste momento, os artistas estão algemados, sem teatros, com um momento cultural decadente. Mas é natural que a gente comece a se coçar. Eu já estou pensando em um disco, nos arranjos, nas orquestrações” (Entrevista dada para o jornal O Estado de São Paulo, 17 de junho de 2020).
De toda forma, os residentes do Palacete não escapam de outra dificuldade trazida pela pandemia: a financeira. Como relatado na mesma matéria do estadão, a pandemia tem sido um baque para os artistas, com pouco apoio, muitos passando necessidades. “Para o artista em geral, está difícil. Muita gente ficou sem trabalho. Mas a gente vai sobreviver. A gente sempre resistiu e sobreviveu”, relatou Valéria.
Questionada se a comunidade teve algum auxílio ou orientação dos órgãos públicos, Maitê explicou que, no auge da pandemia (por cerca de 2 meses), a prefeitura disponibilizou serviço de limpeza para as áreas comuns do edifício e, desde março, a cobrança de aluguel e do condomínio estão suspensos. O fundo de reserva dos próprios moradores continua, todavia, a ser cobrado para manter o caixa e cobrir as despesas comuns que se mantiveram.
Considerações Finais
No contexto urbano brasileiro, de difícil desmistificação do sonho da casa própria e subutilização de regiões centrais, a locação social aparece como uma importante alternativa no enfrentamento dos desafios da habitação popular e da requalificação de zonas centrais.
Da especificação de áreas e público-alvo (com menor entrave cultural à locação e maior propensão à adimplência), confirmação da adequação destes ao modelo alternativo à propriedade e desenho de projetos customizados, nota-se a maior assertividade e chance de sucesso, como ilustrado no caso do Palacete dos Artistas, onde foram verificados a importância dos laços de comunidade (fortalecendo e impulsionando a autogestão) e certa regularidade de renda dos moradores (contribuindo para a os baixos índices de inadimplência).
Especula-se, assim, uma abordagem para a locação social no contexto cultural brasileiro voltada majoritariamente a grupos que contam com um mínimo de regularidade e segurança de receita, mas sobretudo a grupos nos quais o entrave cultural é menos proeminente, como idosos, jovens LGBTQI+ expulsos de seus lares, imigrantes e recém-chegados à cidade – grupos cujas características e elementos comportamentais trazem uma maior permeabilidade ao conceito de locação (ou não operam, mesmo que transitoriamente, sob a lógica da casa própria), beneficiando-se ainda da construção de comunidades com demandas, necessidades e dificuldades comuns, contando com a possibilidade de replicação do modelo e potencializando os seus efeitos positivos na escala urbana.
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